PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL - CHOVENDO NO MOLHADO


CHOVENDO NO MOLHADO:

É necessário pensar a proteção do patrimônio cultural, não como um objetivo em si mesmo, mas como uma prioridade de sobrevivência e continuidade de um povo. 

E isso tem que ser decidido não por um grupo de "iluminados" detentores de diplomas e títulos. 

E sim pelo povo...Pelas várias comunidades produtoras de culturas e seus produtos: os bens culturais - materiais e imateriais.

O reconhecimento legal a um bem cultural não é garantia de sua continuidade. 

Somente a legitimação deste bem cultural pelo seu grupo criador/recriador é que realmente o fará continuar pela eternidade possível.

Somente o seu reconhecimento, utilização, recriação, lhe dará o devido respeito e legitimidade enquanto objeto de lembrar e depositário da identidade de uma comunidade... Caixa de sua memória e autoestima.

Por isso repito: não adianta declarar um bem como patrimônio legal de um povo sem a devida concordância, participação e colaboração deste povo. 

Não adianta tombar/Registrar um bem cultural se não houver um comprometimento compartilhado do órgão tombador e das comunidades envolvidas, em seu cuidado diário, em sua conservação, utilização, recriação, promoção e divulgação...

Enfim: Educação Patrimonial constante, permanente desde o início do processo de proteção e para todo o sempre.

(Carlos Henrique Rangel).


Obs.:  Chover no molhado é preciso para ver se em algum lugar um órgão de proteção (ou seria de pretensão?) resolva fazer o que é certo e parar de apagar incêndios, empurrar com a barriga ou chegar tarde demais.

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