PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

domingo, 28 de junho de 2009

MENINOS DE PITANGUI
Autor: Carlos Henrique Rangel

Brincam
Os meninos
De Pitangui.
Pelas ruas
E becos...
Nas sombras
Dos sobrados...
Brincam
Os meninos
De Pitangui.
Observam
Janelas
Sacadas
E portas.
Pisam pedras
Antigas.
Adoram
Santos e Santas.
Brincam de ver
E sentir...
Brincam
Os meninos
De Pitangui.
Lancham
Comidas mineiras
Entre conversas
Mineiras.
Sonham
Ouros antigos
Riquezas passadas.
Os meninos
De Pitangui
São pepitas douradas
Do porvir...
Brincam
Os meninos de Pitangui...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

PEIXES
Autor: Carlos Henrique Rangel

O rio da minha Terra
Não é o Tejo...
É um rio comum
Das cidades grandes.
Um rio sem peixe.
Peixes teve...
Eua acho...
Nunca vi...
Mas vejo outras coisas.
Coisas de homens:
Sacos, bonecas, sofás
E bichos...
Sim, já vi bichos no rio...
Grandes urubus e ratos.
E cães... Mortos
Boiando como barcos.
Mas não há barcos...
Nem peixes...
Lata de peixes já vi...
Mas não vi peixes...
O rio da minha terra
Às vezes se esconde
Em túneis de homens
E aparece sempre
Mais rico de coisas
De homens...
Restos de Homens...
Não há peixes
No rio da minha Terra....
Minto:
Ontem joguei
Peixes coloridos
Em suas águas...
Peixes de papel...

terça-feira, 23 de junho de 2009

ORIENTAÇÕES PARA O CONSELHO MUNICIPAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL

ORIENTAÇÕES PARA O CONSELHO MUNICIPAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL

1. - Os conselheiros devem ser informados previamente da pauta da reunião.
2. - Se possível, enviar previamente aos conselheiros, cópias de documentos que serão avaliados na reunião.
3. - As reuniões precisam ser objetivas e terem duração definidas com antecedência obedecendo a pauta.
4. - Conselheiros não são técnicos. Os trabalhos técnicos devem ser feitos por funcionários da prefeitura ou por consultores contratados para esse fim.
5. - As atas devem ser redigidas preferencialmente durante ou logo após a respectiva reunião e, a seguir, assinadas;
6. - As assinaturas individuais de cada conselheiro devem vir junto a seu respectivo nome por extenso, e para isso podem ser confeccionados carimbos para cada membro, ou pelo menos que escreva/digite os nomes por extenso.
7. - Se a ata for redigida manualmente, deve ser em letra de forma ou de boa legibilidade.
8. - Todas as datas que constarem na ata devem ser escritas totalmente por extenso. Exemplo: “Aos vinte e três dias do mês de agosto do ano de dois mil e oito...”.
9. - Evitar colocar em ata frase/sentenças que se refiram a assuntos/coisas não diretamente pertinentes às questões relativas ao patrimônio cultural; reduzir ao mínimo necessário os agradecimentos ou boas vindas.
10. - Sendo a ata redigida durante ou logo após a reunião, torna-se desnecessário elencar no corpo do texto desta quais foram os conselheiros presentes à reunião, uma vez que eles assinarão junto a seu nomes por extenso.
11. - Não permita que as cópias das atas sejam cortada, ou seja, que partes das ata original não sejam reproduzidas na cópia. Se necessário, reduzir a cópia.
12. - Evite cópias ruins ou ilegíveis das atas a serem apresentadas.
13. - Inserir, se necessário, alguma marca, linha ou símbolo que demonstre a separação de uma ata da outra.
14. - Elevar ao máximo possível a riqueza/pertinência dos assuntos tratados na ata.
15. - As propostas e decisões do Conselho devem ser claras e decididas em votação. Na ata devem constar quantos votos tiveram as propostas.
16. – Algumas das reuniões podem ser abertas à população. É importante que o conselho seja transparente e democrático.
17. A divulgação e discussão com as comunidades permitirá a legitimidade e o respaldo das decisões do Conselho.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

CONCEITOS IMPORTANTES


IDENTIDADE E MEMÓRIA
AUTOR: Carlos Henrique Rangel
A história das cidades é contada e recontada pelos lugares, praças, ruas, imóveis, esculturas e imagens. Quando perdem esses marcos, os homens se desenraízam, perdem a identidade.
Arriscamos a ter uma cidade sem rosto quando perdemos as casa antigas, igrejas, até mesmo o calçamento.
Progresso de verdade é a convivência deste passado com o presente.
A cidade atual é fruto da cidade do passado e só continuará para o futuro como um lugar bom para se viver se respeitar esse passado.
Quando os marcos são preservados, temos a perpetuação da memória que continua através e adiante deles, na construção de sua história.
" Do equilíbrio entre o novo e o velho depende o equilíbrio cultural de uma cidade, de uma sociedade. E esse equilíbrio garante a continuidade do seu singular." ( SPHAN, 1982)
Preservar é continuar com dignidade, é crescer com identidade.
MEMÓRIA
Lembrança, reminiscências, vestígios. Aquilo que serve de lembrança.
Meio que permite armazenar ordenadamente o acontecido.
Relação entre o passado e presente. Elemento vivo sujeito à modificações e alterações, interagindo com o presente permitindo uma visão do futuro.
"A memória coletiva de um grupo representa determinados fatos acontecidos, situações, entretanto reelabora-os constantemente". (MONTENEGRO, Antônio Torres. Memória e História). Tanto o grupo como o indivíduo operam estas transformações.
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A memória social está diretamente ligada ao Patrimônio Ambiental Urbano de onde se projetam as representações da cidade.
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No rio onde nadava, nadar não posso mais...
a escola onde estudei... Não existe mais...
Asfaltaram minha rua de pedras... Mataram um pedaço de mim...
(Carlos H. Rangel.)
Lembro... Da torre da igreja, do sino da igreja, da formatura na igreja...
Lembro do beijo na praça, da Briga na praça... Do coreto que não existe mais.
Lembro de como era ... Coitado de mim...
(Carlos H. Rangel)
PATRIMÔNIO AMBIENTAL URBANO
O Patrimônio Ambiental Urbano é antes de mais nada um fato social, produto de uma sociedade específica. Compreende lugares, estruturas arquitetônicas, monumentos e vivênciasl
PRESERVAR
Preservar é defender, conservar, resguardar. Atitude de cuidado e respeito.
Preservar é preciso porque é um direito de todo cidadão conhecer a história de seus antepassados como também conhecer sua própria identidade.
Preservar é exercer nossa cidadania.
CIDADANIA
"Direito de viver decentemente, independente de raça, sexo, credo ou classe social.
Todos os homens têm direitos iguais à vida, a emprego, à saúde á educação, à memória histórica." ( PAIVA,, Olga Gomes de . Cood. Sobral: Patrimônio de todos: Roteiro para preservação do patrimônio Cultural . IPHAN, 1999.).
IDENTIDADE
Tudo aquilo que diferencia e que identifica o homem, um grupo social, político, étnico, religioso etc. em relação ao outro.
São as ações do homem para viver em sociedade ao longo da história.
Nos marcos do passado encontramos parte da memória social e da identidade cultural da comunidade.
A preservação destes marcos é essencial para a o encontro e manutenção da identidade, permitindo o surgimento do sentimento de segurança face às mudanças da sociedade.
IDENTIDADE
“Sou um nome, sou um número de identidade.
Sou parte do que tenho, do que vi e aprendi.
Sou parte da terra em que nasci...
Seu clima, seu chão...Coisas, igrejas, praças...
Sua gente e suas festas...” (Carlos Henrique Rangel)
NÚCLEO HISTÓRICO
Conjunto de estruturas urbanas que formam uma unidade contínua ou dispersa, coerente e delimitável, com identidade própria, condicionada por uma estrutura física representativa da evolução urbana, como testemunho de sua cultura.
Entende–se como núcleo histórico urbano o espaço que concentra testemunhos do fazer cultural da cidade em suas diversas manifestações.
O núcleo histórico é parte integrante de um contexto amplo que comporta as paisagens natural e construída, assim como a vivência de seus habitantes num espaço de valores produzidos no passado e no presente, em processo dinâmico de transformação.
COJUNTO ARQUITETÔNICO E PAISAGÍSTICO
Edificações ou estruturas urbanas e paisagísticas que se completam
formando um todo harmonioso.
"Os conjuntos urbanos, entendidos não só como volumes construídos e sim associando o meio físico ao social, quando representativos da vida de um segmento da sociedade, se preservados, são elementos importantes na significação e identidade da cidade.
"Conjunto deveria ser entendido como reunião de partes que formam um todo complexo, ou ainda, no sentido matemático de coleção de seres. Não se trata de somatória de elementos, mas do resultado de elementos organizados: é preciso que haja relação entre as partes assinaladas para que se possa falar em conjunto. Harmonia deveria ser entendida como disposição ordenada entre as partes de um todo.
Em sua vertente clássica, significava proporção, ordem e simetria, tendo como atributo a regularidade, a coerência e a proporção que, do ponto de vista formal, deveriam ser contínuos e homogêneos. Por certo, conjunto e harmonia constituem, embora não redutoramente, pressuposto importante de valores espaciais de áreas urbanas, embora, entre nós, constituam ocorrência de certa raridade - o que já os habilitaria, em princípio, de novo, a uma proteção substantiva e não à consideração como mero entorno..."
(A Cidade como Bem Cultural - Áreas envoltórias e outros dilemas equívocos e alcance da preservação do patrimônio ambiental urbano - Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses - Revista do IPHAN - Patrimônio: Atualizando o Debate - 2006. pág.35 a 53).
CULTURA : UMA INVENÇÃO COLETIVA

PRODUTOS CULTURAIS: Objetos, Registros
Valores, Sons Ritos, Lendas

Valor Cultural de um Bem:
Capacidade de estimular a memória das pessoas, contribuindo para a garantia de sua identidade cultural e melhorar a sua qualidade de vida.

O SIGNIFICADO CULTURAL DE UM BEM É
UM POUCO DAQUILO QUE ELE FAZ LEMBRAR
(Cartilha do IEPHA/MG 1989)

"O discurso preservacionista, muitas vezes invocado em meio a esses processos, não parecia comprometido com os modos de vida na cidade, vinculados às formas urbanas que se deseja preservar. Parecia apenas restrito à conservação de "cascas" de tijolo, argamassa e ferro fundido, às vezes de forma demasiadamente rígida, num compromisso com a materialidade da cidade. Os modos de vida e as possibilidades que eles representam para a vida urbana não parecem incluídos na idéia de "patrimônio histórico", como atualmente se manifesta..."
(MOREIRA, Clarissa da Costa. A Cidade Contemporânea entre a tabula rasa e apreservação - Cenário para o porto do Rio de Janeiro.unesp. 2004.)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O REI DISSE NÃOAutor: Carlos Henrique Rangel

O Rei disse não...
Não pode
Isso não pode
Aquilo...
É seu mas não
É...
Por que não é?
Por que não pode?
Me explica ,
Me diz...
Não diz?
Como posso saber
O que não é dito?
É importante para mim?
Eu sei que é...
Também quero
Que fique...
Não tenho a técnica
Mas sei distinguir...
O Rei disse não
Mas não fala porque...
Me dá uma mão...
É meu e também
Quero que fique...
Me ensina
Me responde
Eu posso ajudar...
Na verdade...
Eu é que posso ajudar...
Mas preciso saber...
O juiz vai punir
Se eu não fizer...
Se fizer... Errado
Rei e juiz
Vão punir...
Então...
Me ensina
E me diz
O que é esse “não”.
Seremos
Aliados então.
RABISCOS
Autor: Carlos Henrique Rangel

Rabisquei
Meu nome de guerra
Na parede
Em letras desiguais.
Meu latim
Só eu e minha
Tribo...
O feio me parece
Lindo
E o estresse
Dos outros
Não ligo...
Na madrugada
Entre perigos
Derramo minha
Tinta
Sobre telas virgens...
Dos outros.
Subo platibandas
E sacadas
E meu crime ingênuo
Horroriza
O mundo.
Ninguém entende
Meu protesto...
Nem eu...
Sou homem
Periférico
De revoltas
Herméticas.
Não digo nada
Nos meus
Berros imundos.
Sou apenas
Mais um
Na sujeira
Urbana
Do nosso mundo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

IDENTIDADE
Autor: Carlos Henrique Rangel

Eu e os meus
Somos e estamos
Sendo...
Não somos melhores
Ou piores
Do que os que
chamamos de “outros”.
Minha identidade
Não está pronta
E acabada
E não pode
Ser vista no singular.
Minha identidade
São muitas
E construo
E recrio
Todos os dias.
Sou plural
Eu e os meus.
E na construção
Do que somos
Não podemos
Descartar o Outro.
Nossa cultura
São culturas...
Em evolução
Vivas
Dinâmicas
E o que somos...

Amanhã seremos
Mais...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

RESPEITO
Autor: Carlos Henrique Rangel

Quem define
O que é?
O outro
Ou eu?
Minha Memória
Eu é que sei...
Valorizo o que fiz
E os meus...
Não preciso
Do alienígena
Para me
Dizer quem
Sou...
Eu sei
Quem sou
E os meus...
O outro
Se resolve
No outro...
Me suporto
Em minha
Construção.
Não preciso
De ninguém
Para me
Dizer não.
Meus sins e nãos
Defino e faço.
Construo
A identidade
Com meus iguais.
Os não-iguais
Respeito
E exijo
O mesmo.
Minha memória
Eu sei
Eu faço...
A escolha
É minha
E exijo
Respeito...
Eu te respeito...

Então...
MEMÓRIA
Autor: Carlos Henrique Rangel

Minha
Memória
Pertence
Aos meus
E construo
Em conjunto
A história
De muitos.
Na engrenagem
Sou peça
Movente
Dependente
Independente...
Minha memória
Completa
Meu mundo.
Sou parte
De muitos...
Minha memória
Se constrói
Com outras
E caminho
Melhor
A estrada
Escolhida.
Ajudo a pensar
O produzido
E compreendo
Melhor
O mundo
Conhecido.

domingo, 14 de junho de 2009

CAMINHO
Autor: Carlos Henrique Rangel

Pelos caminhos
Do mundo
Eu caminho
Eu caminho...
São tantos...
Sigo você
E os outros
Ou ninguém...
Caminho
Pelos descaminhos
Do mundo
Ignorando
Placas e avisos.
Vou na contra-mão
Dos acertos
E erro sabendo...
Pelos caminhos
Do mundo
Bebo o fel
De todas as taças
Adoro tudo...
Aprendo com tudo
E viro esquinas
Escuras
Procurando luz...
Pelos caminhos
Do mundo
Quero me encontrar
Maduro...
Não me segure a mão
Minha referência
Não te serve.
Sou discípulo de
Mim mesmo
Nõ sou mestre
E nem quero.
Pelos caminhos do mundo
Eu caminho
Eu caminho...



FOLIA
Autor: Carlos Henrique Rangel

Folia de reis
Folia de homens
Que se fazem
Reis.
Adoram um REI...
Visitam um mundo
Falando de um REI...
O som da viola
No canto
Popular...
Fantasiam os Reis
Que adoram o REI.
Coloridos Reis
De mascaras de Reis
Não sabem que os
Reis na verdade
São REIS...
Adoram um REI
Comemoram um REI...
Não sabem que
Os Reis
Na verdade são REIS...
Folia de Reis
Folia de Homens
Que se fazem
Reis...
Não sabem
Que os homens
Na verdade
São REIS...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

JÁ PAROU PARA PENSAR...
Autor: Carlos Henrique Rangel

Já parou para pensar
Que a vida é uma arte...
Viver é arte...
Parece lugar comum
Mas viver é criação
É paixão, transformação.
A obra nunca está totalmente definida, completa...
Um eterno criar/fazer/mudar
Um eterno transmutar/superar...
Transformações ocorrem o tempo todo
Fisicamente/mentalmente
Um fluir constante de vida/criação/transformação.
Um destruir/construir/destruir
Cíclico/divino.
Muitas vezes percebemos isso
Numa tela.
Numa película.
Numa poesia.
Num romance...
E nas coisas que não são do homem:
Uma flor, uma árvore, uma cachoeira,
Uma montanha... Um rio...
Uma pedra...
Se aprende com as pedras,
Você sabe...
E uma pedra é arte...
Se aprende tanto com o outro
E que outro lindo você é...
Aprendo com você
E sei que aprende
Comigo.
Viver é uma arte
Viver é arte...

sábado, 6 de junho de 2009

Seminário Novas Tecnologias para a Educação Patrimonial

Apresentação

O Seminário Novas Tecnologias para a Educação Patrimonial tem por objetivo fomentar discussões em torno da utilização de novas tendências tecnológicas na preservação da história, cultura e patrimônio de Minas Gerais. Pretende também estimular o empoderamento e interação da população em geral, no âmbito da cultura digital, para a valorização da memória coletiva e identidade local.

Público Alvo: Gestores públicos, pedagogos, professores, educadores sociais, estudantes, líderes comunitários e religiosos, profissionais da cultura, turismo e interessados na área.

Estimativa de Público: 150 participantes
Período de realização: 24 e 25 de junho de 2009

Local de Inscrição: Ação Faça Uma Família Sorrir – AFFAS
Rua Abaeté, 80 – General CarneiroTel: 0xx31 3671-0411E-mail: seminario.sabara@yahoo.com.br
Local do Evento: Espaço Cultural Fundação ArcelorMittal Brasil - Endereço: Rua da Ponte 12, Siderúrgica, Sabará.

Programação do Seminário:
Dia 24 de junho
8h - Credenciamento
9h - Palestra : “ A Atuação do Ministério Público em Defesa do Patrimônio Mineiro”Palestrante: Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda – representante do Ministério Público do Estado de Minas GeraisPromotor de Justiça Coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais. Membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Pós-Graduado em Direito Ambiental. Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais.Professor de Direito Processual Ambiental. Secretário Geral da Associação Brasileira do Ministério Público de Meio Ambiente Autor do livro Tutela do Patrimônio Cultural Brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
9h 40 min - Debate
10h - Lanche
10h e 30 min - Palestra “ Cultura Digital e Patrimônio”Palestrante: Representante do Ministério da Cultura – Programa Cultura Digital
11h e 10 min - Debate
11h e 30min - Almoço
13h e 30min - Intervenção Cultural “ Grupo de Percussão Panela de Expressão ” / Show artístico
14h e 30 min - Mesa Redonda “Experiências com Registro do Patrimônio e Educação Patrimonial”Mediadora: Márcia Armond – Arquiteta e Urbanista, consultora em patrimônio Cultural, presta assessoria em políticas públicas do patrimônio cultural em diversos municípios mineiros desde 1999. Integra a equipe técnica do Projeto Sabará Memória Emotiva.IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Representante: Rosemary Barbosa Gomes - Arquiteta formada em arquitetura e urbanismo pela UFMG, trabalha na 13ªSuperintendência Regional do IPHAN desde 2005. Foi supervisora do programa de pós-graduação do IPHAN com apoio da UNESCO no biênio 2006/2007.
Atualmente pós-graduanda lato sensu em gestão da tecnologia da construção civil na Universidade Federal de Lavras.
IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas GeraisRepresentante:Rodrigo Faleiro Analista de Gestão, Proteção e Restauro da Diretoria de Promoção do IEPHA/MG Mestre em Artes Visuais
- Criação e Preservação da Imagem pela Escola de Belas Arte e Centro de Conservação e Restauração da UFMG - Especialista em Arte e Cultura e graduado em Arte e Educação pela Fundação Escola Guignard
Prefeitura Municipal de SabaráRepresentante: Kelly Cardozo – Historiadora - Gerente do Patrimônio Cultural e Natural e Presidente do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural e Natural de Sabará.
15h - Debate
15h 10min - Palestra: “O Papel da Televisão na Difusão do Patrimônio Mineiro”Palestrante: Soraia Vasconcelos Formada em Comunicação Social/jornalismo pela UFMG. Foi repórter da Rede Manchete, professora do Curso de Jornalismo da PUC Minas, responsável por cursos de treinamentos da Rede Minas. Já foi também repórter e editora da Rede Globo Minas, empresa onde trabalha há 16 anos. Deixou o jornalismo diário para cuidar do projeto de implantação do “Terra de Minas”. É editora-chefe do programa desde a estréia, em outubro de 2001.
15h e 40 min - Debate
15h e 50 min - Apresentação do Projeto A TELA E O TEXTO “Tecnologias Intelectuais para a Leitura” / Faculdade de Letras – UFMGCoordenador: Prof. Anderson Higino (integrante da Coordenação Geral).Professor do CEFET-MG. Especialista em Ensino de Ciências (UFMG), Mestre em Educação Tecnológica (CEFET-MG) e Doutorando em Ciência da Informação (ECI/UFMG), com apoio do CEFET-MG e do Programa CAPES/PIQDTEC em sua pesquisa sobre transdisciplinaridade. No Programa A tela e o texto (FALE/UFMG), coordena o Fórum de Ensino de Leitura e integra a Coordenação Geral
16h e 30min - Debate
16h e 40 min - Lanche
17h - Encerramento
Programação do Seminário:
Dia 25 de junho
08h – Credenciamento
08h e 30 min - Café Colonial
09h - Mesa Redonda “Preservação e Restauração da Imagem Fotográfica”Mediadora: Isabela Menezes Memore/ ArcelorMittalGraduada em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001) e Especialização em Gestão Estratégica da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004). Coordena, desde 2000, o programa de memória institucional da ArcelorMittal Brasil - Aços Longos. É membro da Secretaria Executiva da Rede Memória das Instituições de Minas Gerais (REMIG) e do Instituto Histórico e Geográfico do Ciclo do Ouro (IHGCO).CECOR / UFMG – Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais MóveisRepresentante: Bethânia VelosoDiretora do Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais MóveisMuseu Abílio BarretoRepresentante: Gilvan Rodrigues dos Santos (formado em História pela UFMG, coordenador técnico do acervo fotográfico e do laboratório de digitalização do Museu Abílio Barreto)Arquivo Público MineiroRepresentante: Pedro BritoCoordenador do Centro de Conservação Fotográfica
10h – Debate
10h e 30 min - Mesa Redonda “Preservação e difusão de acervos de imagem em movimento”Mediador: Sérgio Vilaça / Coordenador do Ponto de Cultura TV Murinho/ AFFASBacharel em Cinema de Animação pela Escola de Belas Artes da UFMG. Mestre Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG. Foi coordenador técnico do Centro de Referência Audiovisual de Minas Gerais de 2002 a 2009.LPMIM / Belas Artes – Laboratório de Pesquisa e Memória da Imagem em MovimentoPalestrante: Dr. Evandro Lemos da Cunha / Vice diretor da Escola de Belas Artes –UFMGProfessor do Depto de Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG, Linha de Pesquisa: Criação e Crítica da Imagem em Movimento Chefe do LPMIM – Laboratório de Pesquisa e Memória da Imagem em Movimento, Diretor de CinemaCRAV – Centro de Referência Audiovisual de Minas GeraisRepresentante: Daniela Giovana SiqueiraMestre em História e Culturas Políticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Jornalista com experiência em rádio, produtora de vídeo, revista impressa e web. Conservadora Audiovisual. Professora da disciplina "Recuperação e Tratamento de Acervos Fílmicos e Audiovisuais" do curso de Cinema e Audiovisual do Centro Universitário UNA de Belo Horizonte. Co-coordenadora do Projeto Cine-Pop: programa de inclusão, reflexão em sessões comentadas e realização de vídeos a partir de oficinas realizadas para pessoas com trajetória de vida nas ruas de Belo Horizonte. Co-coordenadora do projeto Cine Repertório: cineclube voltado para a discussão e formação no campo da História do Cinema Brasileiro e Mundial.OCUPAR ESPAÇO- OFICINA DE IMAGENS (apresentação da experiência TV de Rua “ pesquisa e exibição de vídeos produzidos pela periferia”Representante: Paula Kimo - Coordenadora de educomunicação e tecnologia do projeto oficina de Imagens CURTA MINAS – Projeto Curta AcervosRepresentante: Cláudio ConstantinoBacharel em artes plásticas com especialização em desenho (1997) e Cinema de Animação(2004) pela Escola de Belas Artes da UFMG, sócio fundador da Associação Curta Minas, foi diretor do Congresso Brasileiro de Cinema -CBC - 2008-2009; Coordenador do Projeto: Curta o Acervo( projeto de pesquisa e memória do audiovisual mineiro
11h e 30 min – Debate
12h – Almoço
14h - Apresentação da Sociedade Musical e Cultural Santo Antônio de Roça Grande (Garagem Cultural Tonho do Amparo)
14h e 20 min - Palestra “Memória, Novas Tecnologias e Aprendizagem”Museu de Artes e OfíciosPalestrante: Naila Garcia Mouthé (formada em Pedagogia, Pós-graduada em Orientação Educacional e Língua Espanhola pela PUC Minas e Coordenadora do Setor Educativo do MAO
15h – Debate
15h e 20 min - Lanche
15h e 40 min - Mesa Redonda “Diversidade, Juventude e Cultura Digital”Mediador: Ricardo Antunes – Vereador - Presidente da Comissão de Cultura da Câmara de Vereadores de Sabaráem Administração Pública Pela Fundação Getúlio Vargas)ONG Contato - Projeto Cine Aberto Laboratório de FilmesRepresentante: Celso Azevedo Lembi de CarvalhoBacharel em Artes Plásticas com Habilitação em Fotografia e Serigrafia (Gravura) pela Escola Guignard / UEMG, BH Coordenação Técnica do Laboratório de Filmes do Aglomerado da Serra (LA.F.A.S.) na ONG ContatoONG Favela é Isso AíRepresentante: Clarice LibânioPLUG Minas / Centro de Referência e Experimentação Digital – Secretaria de Estado da Cultura – Secretaria de Esportes e Juventude / Instituto Cultural Sérgio MagnaniRepresentante: Carlos Antônio Silva GradimFormado como Ator pelo Teatro Universitário – UFMG em 1989, realizou o curso na Escola Russa de Arte Teatral GITIS – “Os Fundamentos do Método de Stanislavski” – Moscou em 2004 e atualmente esta cursando Publicidade e Propaganda na Faculdade Promove. Durante sua vida profissional atuou como diretor, produtor e coordenador de diversos programas e festivais desde 1996, foi Coordenador da Escola de Teatro - CEFAR / Palácio das Artes – Fundação Clovis Salgado entre 2003 e 2004, é fundador da Odeon Companhia Teatral e gestor desde 1998, é Coordenador Executivo – Programa Valores de Minas desde 2005 e hoje é Empreendedor Público atuando como Gerente do Projeto Estruturador Centro da Juventude, é também professor da Escola de Teatro PUC Minas desde 2001 e da Escola de Teatro / CEFAR / Palácio das Artes desde 2001, foi Diretor de Cinema em 2007 do filme: Bárbara, filme que foi Selecionado para o Festival Internacional de Curtas de BH e integrou a CEOP - Mostra de Ouro Preto e em 2001 no filme: Todos os Dias são Iguais, filme que teve a participação no Festival de Rotterdam (Holanda) e obteve o prêmio de aquisição Canal Brasil e de Melhor Atriz no Festival de Recife - 5ª Mostra de Tiradentes. Recebeu diversas premiações e indicações: AMPARC/USIMINAS, SESC/SATED, SINPARC/BONSUCESSO, Prêmio Coca – Cola de Teatro Jovem e Prêmio AMPARC.Fábrica do Futuro – Projeto Cidades InvisíveisRepresentante: Artur Henrique de Leos e Silva,Bacharel em Fotografia pela Faculdade de Comunicação e Artes do SENAC-SP, pós-graduação em Gestão de Projetos Culturais pela ECA-USP. Coordenador de Projetos do Instituto Cidade de Cataguases atuando desde 2007 na implementação dos projetos da Fábrica do Futuro
17h e 30 min – Debate
18h - Entrega de Certificados
18h e 30 min - Encerramento

Período de realização: 24 e 25 de junho de 2009

Horários:
Carga horária: 16 horas / Investimento: gratuito
Encaminhar a ficha preenchida, até 19/06, para o e-mail
seminário.sabara@yahoo.com.br ou pelo fax (31)36710411.
Local de Inscrição
Ação Faça Uma Família Sorrir – AFFAS
Rua Abaeté, 80 – General Carneiro
Tel: 0xx31 3671-0411
E-mail:
sabara.memoriaemotiva@yahoo.com.br



Projeto Sabará Memória Emotiva "Olhares Sobre o Patrimônio"

Coordenação de Produção
Luzinete Assis - (31) 36710411 - (31)87474770
Luciene Gomes - (31)3671011 - (31)84423770

AFFAS - Ação Faça Uma Família Sorrir
Rua Abaeté nº80 - General Carneiro - Sabará -
Fone: (31)36710411 -
affas@ig.com.br
http://olharessobreopatrimonio.blogspot.com
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

sexta-feira, 5 de junho de 2009

COMO A ÁGUA
Autor: Carlos Henrique Rangel

A força
Pode mudar
As coisas...
Superficialmente.
O medo
Assusta
E direciona
Mas
Passa...
A transformação
Exige compreensão
Sensibilidade
Respeito.
A água
Segue o seu
Caminho
Se moldando
Ao caminho
E consegue
Seu objetivo.
Uma ação violenta
Gera
Uma violenta
Rejeição
E o objetivo
Parcial alcançado
Se perde no vazio
Do não-diálogo.
Sensibilizar
Respeitar
Compreender
Dialogar
Convencer
(Ou ser convencido)
São verbos
Para se chegar
Onde se quer
Ou onde
Todos queremos...

Estamos
Falando de quê?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

DIVERSIDADE
Autor: Carlos Henrique Rangel

O outro
Sou eu
Diferente.
O outro
É meu avesso
Meu reflexo
Meu negativo...
O outro
Eu encontro
Em mim...
Meu diverso
Meu contrário.
Eu?
Sou...
O outro
Do outro...
O contrário
O diverso
O negativo
O reflexo...
Sou
O avesso
Do outro
O diferente...
O outro...
O outro...
SOU EU.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

EFEITO
Autor: Carlos Henrique Rangel

Ruminei o meu tempo
Devagar,
Degustando o passado.
Passou,
Eu sei...
Mas ficou...
Lembranças
Brincam em
Minha mente
Se encontrando
Se cumprimentando.
Mistura
De pessoas
E coisas
Que não vejo
Mais...
O aniversário
Da mãe.
O pai sobre
A cama
Dolorindo
Suas mágoas...
A menina
Rosada
Nascida para
O mundo.
O cheiro de
Comida de
Domingo...
A professora
Rita...
A quadrilha...
Os meninos
No bar.
A carona
Que te
Dei na chuva...
Quando o sino tocou...
Quando você me deixou...
Os suportes
Da memória
São tantos...
Tantas
As alegrias
Vividas...
Lembrar dói ...
Mas é bom...
A borboleta
Voa
Desengonçada
Sobre
Minha cabeça.
Eu permito
Uma lágrima
Em sua
Homenagem...