ICMS
PATRIMÔNIO CULTURAL E SUA MISSÃO:
Há quase 30 anos o ICMS
Patrimônio Cultural foi esboçado na Superintendência de Proteção - Diretoria de
Proteção e Memória.
Em 1995, aqueles que, por meio da
experiência de trabalho no dia a dia haviam percebido que somente a
descentralização e a parceria com os municípios e comunidades poderia levar ao
caminho da proteção efetiva dos bens culturais - puderam finalmente por em
prática todas as suas ideias.
Assim, três técnicos desta
Superintendência - Jason Barroso Santa Rosa, Carlos Henrique Rangel e Helder
Naves Torres - tendo como suporte a Lei
12040/1995 - anexo III e utilizando materiais publicados e produzidos pelo
iepha/mg em anos anteriores - deram forma à primeira Resolução do ICMS
Patrimônio Cultural – a Resolução 01/96 e mais tarde a Resolução 01/97, que
traziam as orientações para a participação dos municípios no programa.
Mais tarde - como todos sabem
-vieram outras tantas Resoluções, Deliberações Normativas e portarias para
aprimorar as exigências a serem cumpridas pelos municípios.
Essa superintendência, que
contava com menos de 10 técnicos, começou o trabalho de divulgação e promoção
do Programa por meio de distribuição do Caderno “Diretrizes para a Proteção do
Patrimônio Cultural”, cursos e palestras.
A Superintendência de Proteção
analisou os trabalhos que começaram a chegar em 1996 fazendo isso até o ano
2000, quando o Programa foi transferido para a Superintendência de
Desenvolvimento e Promoção - embrião da Diretoria de Promoção criada em 2007
para (e é importante frisar isso) cuidar, desenvolver, analisar e
promover o Programa ICMS Patrimônio Cultural - com suas três gerências.
Nunca deveremos esquecer que,
foi o ICMS Patrimônio Cultural que permitiu que Minas Gerais - mais uma vez -
se despontasse na proteção do patrimônio cultural - possuindo hoje mais de 4500
bens culturais protegidos nas categorias Núcleos Históricos, Conjuntos
Paisagísticos e naturais, Bens Imóveis, Bens móveis e Bens Imateriais.
Não devemos esquecer que foi o
ICMS Patrimônio Cultural que permitiu que o Estado conhecesse milhares de bens
inventariados pelos municípios.
Que permitiu o surgimento de
mais 800 fundos municipais de proteção do Patrimônio Cultural.
Que permitiu o surgimento de
outros tantos projetos de educação patrimonial.
Cabe ao Iepha/mg, por meio de
sua Diretoria de Promoção e do CONEP, proteger, brindar e aprimorar esse
programa sem perder o seu principal objetivo:
A descentralização da proteção
do patrimônio cultural realizada com técnica e com a participação das
comunidades, consultores e agentes culturais, parceiros indispensáveis para que
esses trabalhos sejam feitos com qualidade.
Por isso ressaltamos que, em
nenhum momento as questões burocráticas deverão sobressair sobre as
questões técnicas, de pesquisa/reconhecimento, proteção, promoção, divulgação e
difusão da Proteção do Patrimônio Cultural.
(Carlos Henrique Rangel).
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