PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO IPHAN

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO IPHAN
Autora: Cléo Alves Pinto de Oliveira
(...)
“Existe também uma tendência muito forte em vincular a educação patrimonial à educação formal no ambiente escolar e ao seu público-alvo – crianças, jovens e professores. Certamente a formação desse público é essencial como projeto de médio e longo prazos para a preservação do patrimônio cultural, com a condição de que seja realizado um trabalho educativo efetivo.


Contudo, a ação educativa deve ter como objetivo atingir todos os tipos de público, uma vez que o patrimônio cultural diz respeito, ao mesmo tempo, a cada indivíduo e à coletividade, já que é um conjunto de bens usufruídos por todos. Os bens tombados são de propriedade e/ou estão sob a responsabilidade de um público que é muitas vezes incluído no rol de indivíduos que deveria ser atingido pela educação patrimonial, porém, na prática é considerado público-alvo de poucas ações empreendidas. Em última instância, isso tem como consequência uma potencial descaracterização, degradação ou mesmo destruição de vários bens culturais importantes pela falta de conscientização desse grupo. (grifo nosso).

Com base nessas ideias, a educação patrimonial deveria englobar atividades com o objetivo de propiciar (de forma isolada ou integrada):
- Conhecimento sobre os bens culturais;

- Conhecimento dos valores que levaram os bens a serem protegidos;

- Conhecimento das atribuições, direitos e deveres do Iphan, da Prefeitura Municipal, de outras instituições e de cada indivíduo, no que se refere à preservação do patrimônio cultural;

- Fortalecimento da identidade cultural local por meio do envolvimento da comunidade com seus bens culturais;

- Conhecimento e respeito para com os bens culturais com os quais a comunidade não se identifica diretamente (a partir do entendimento da cultura brasileira como múltipla e plural);

- Entendimento quanto à necessidade de preservação do patrimônio cultural;

- Conhecimento de medidas de conservação preventiva para proteção dos bens materiais;

- Conhecimento sobre as relações entre tradição e evolução dos bens imaterais;

- Construção de relação de parceria entre o Iphan e a sociedade civil, prefeituras, estados, instituições (educativas, religiosas, ONGs, entre outras) etc.;

- Disseminação do que foi aprendido com seus pares;

- Contribuição para a construção da cidadania.


FONTE:  EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO IPHAN. Cléo Alves Pinto de Oliveira. Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Especialização. Brasília, 2011.141p.
http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1766


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