PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

DESTRUIÇÃO DE ESTÁTUAS E MONUMENTOS, A MEMÓRIA APAGADA

A MEMÓRIA APAGADA:



E assim se apaga a história e se perde uma grande oportunidade de educar as novas gerações sobre as várias facetas do ser humano.
Não somos santos ou demônios. Homens é o que somos.
Seres influenciados pela moral da época em que vivemos e agindo por ambição, patriotismo, convicção, heroísmo, covardia, preconceitos, fanatismo.
Com a destruição de estátuas e monumentos, se perde a oportunidade de sensibilizar as novas gerações sobre o motivo que levou a elevar tal sujeito a estátua.
Não se ensina ninguém jogando o mal para debaixo do tapete da história.
Não se ensina ninguém destruindo documentos e monumentos em nome do "politicamente correto" da vez.
Não se brinca com a história e com a memória.
Corremos o risco de ver repetidos as mesmas catástrofes do passado. Em um país como o nosso, onde as pessoas são levadas a votar em falsos profetas, falsos salvadores da pátria, com falsa moral, o risco se torna bem maior.
E assim se perde a oportunidade de um debate sobre a moral de uma época. Sobre os costumes e visão de mundo.
Infelizmente, a humanidade funciona como uma grande onda destruidora varrendo tudo para depois repetir com nova roupagem toda a miséria destruída.

Ódios e ressentimentos são péssimos conselheiros e professores. 
Tem que haver limites às ações revisionistas para não corrermos o risco de estarmos apagando a história e perdendo uma boa ocasião para debates, discussões sobre o papel dos personagens individuais e coletivos ao longo da história e das homenagens que lhes foram atribuídas ao longo dos séculos e décadas. 
Os calores dos momentos raramente são sábios e podem trazer mais mal do que bem. 
Faz-se necessário respirar fundo. 
Acalmar os ânimos para se ter bom senso nas escolhas a serem tomadas. 
Há muito a se perder se não houver a clara intenção de aprender com a história e os costumes e trabalhar esse aprendizado para que seja um sensibilizador das gerações evitando os erros do passado e caminhando para soluções dos problemas gerados e ainda sem uma resposta social.
(Carlos Henrique Rangel).

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