PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

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quarta-feira, 11 de abril de 2018

PICHAÇÃO E BENS CULTURAIS


                  PÁTIO DO COLÉGIO DE SÃO PAULO PICHADO - ABRIL DE 2018.




Não existe pichação boa. A não ser aquela consentida.

Por mais que seja de protesto - e protesto legítimo - a falta de respeito aos bens culturais legitimados ou não, não se justifica.


Tudo passa pela educação. A verdade é que qualquer intervenção em propriedade privada ou pública independente de ser patrimônio cultural - legitimado por lei ou apenas legitimado pela sociedade - sem o consentimento, é uma agressão.

Cabe sim um projeto de educação patrimonial esclarecendo e sensibilizando para isso. A questão punitiva é uma questão legal, mas pode ser revertida para horas sociais de prestação de serviço na limpeza de monumentos e bens culturais ou cursos e oficinas educativas.

Protesto contra as injustiças sociais e patrimônio cultural não são opositores.


Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa e são fruto da mesma coisa...


Não queremos a exclusão, nem a alienação dos pobres, mas isso não significa a depredação do patrimônio cultural.

Uma coisa não pode ser oposição a outra ou excluir a outra.

Preservar o patrimônio cultural - de todos e de todos os grupos sociais - deve ser sempre a nossa máxima.

Defendendo o patrimônio de todos também defendemos a inserção destes excluídos e a elevação de status e autoestima.

Como disse: Podemos defender os "sem voz" e a sua causa, sem que tenhamos que destruir o patrimônio cultural legitimado ou não.

Minha história com o patrimônio cultural não me permite outra visão.



                     Carlos Henrique Rangel - Historiador/ Agente Cultural

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