ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL E SUA MISSÃO:
Há quase 24 anos o ICMS Patrimônio
Cultural foi esboçado na Superintendência de Proteção - Diretoria de Proteção e
Memória.
Em 1995, aqueles que, por meio da
experiência de trabalho no dia a dia haviam percebido que somente a
descentralização e a parceria com os municípios e comunidades poderia levar ao
caminho da proteção efetiva dos bens culturais - puderam finalmente por em
prática todas as suas ideias.
Assim, três técnicos desta
Superintendência, tendo como suporte a Lei 12040/1995 - anexo III e utilizando materiais
publicados e produzidos pelo iepha/mg em anos anteriores - deram forma à
primeira Resolução do ICMS Patrimônio Cultural – a Resolução 01/96 e mais tarde a Resolução 01/97, que traziam as orientações para a participação dos municípios no programa.
Mais tarde - como todos sabem -vieram outras tantas Deliberações Normativas para aprimorar as exigências a serem cumplidas pelos municípios.
Essa superintendência, que contava com
menos de 10 técnicos começou o trabalho de divulgação e promoção do Programa
por meio de distribuição do Caderno “Diretrizes para a Proteção do Patrimônio
Cultural”, cursos e palestras.
A Superintendência de Proteção analisou
os trabalhos que começaram a chegar em 1996 fazendo isso até o ano 2000,
quando o Programa foi transferido para a Superintendência de Desenvolvimento e
Promoção - embrião da Diretoria de Promoção criada em 2007 para (e é
importante frisar isso) cuidar, desenvolver, analisar e promover o Programa ICMS Patrimônio
Cultural - com suas três gerências.
Nunca deveremos esquecer que, foi o ICMS
Patrimônio Cultural que permitiu que Minas Gerais - mais uma vez - se
despontasse na proteção do patrimônio cultural - possuindo hoje mais de 4500
bens culturais protegidos nas categorias Núcleos Históricos, Conjuntos
Paisagísticos e naturais, Bens Imóveis, Bens móveis e Bens Imateriais.
Não devemos esquecer que foi o ICMS
Patrimônio Cultural que permitiu que o Estado conhecesse mais de 40 mil bens
inventariados pelos municípios.
Que permitiu o surgimento de mais
setecentos fundos municipais de proteção do Patrimônio Cultural.
Que permitiu o surgimento de outros
tantos projetos de educação patrimonial.
Cabe ao Iepha/mg, por meio de sua
Diretoria de Promoção e do CONEP, proteger, brindar e aprimorar esse programa
sem perder o seu principal objetivo:
A descentralização da proteção do patrimônio
cultural realizada com técnica e com a participação das comunidades,
consultores e agentes culturais, parceiros indispensáveis para que esses
trabalhos sejam feitos com qualidade.
Por isso ressaltamos que, em nenhum momento
as questões burocráticas deverão sobressair sobre as questões técnicas, de pesquisa/reconhecimento, proteção, promoção, divulgação e difusão da Proteção do Patrimônio Cultural.
(Carlos Henrique Rangel)
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