As coisas têm Vidas...
“Vidas impregnadas das vidas dos que as fizeram, manusearam, habitaram.
Nas paredes das casas, nos lustres, no ranger de cada porta, um pouco dos habitantes permanece.
A alma de um tempo... De vários tempos... Seus amores, suas dores, seus modos de viver e ver o mundo...
As coisas são vivas porque abrigam vidas... Muito mais que isto, abrigam memórias...
A história das cidades é contada e recontada pelos lugares, praças, ruas, imóveis, esculturas e imagens.
Quando perdem esses marcos, os homens se desenraizam, perdem a identidade.
Arriscamos a ter uma cidade sem rosto quando perdemos as casa antigas, igrejas, até mesmo o calçamento.
Progresso de verdade é a convivência deste passado com o presente.
A cidade atual é fruto da cidade do passado e só continuará para o futuro como um lugar bom para se viver se respeitar esse passado."
(Carlos Henrique Rangel).
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