A PRAÇA DAS
MENINAS
Autor: Carlos Henrique Rangel
Marina
e suas amigas estavam brincando na pracinha.
Brincavam
de bola.
Brincavam
de Amarelinha.
Brincavam
de boneca e de Casinha.
Brincavam
e se divertiam observado de perto pelo Tio João sentado ali no banco.
-
Estou com fome. – Disse Juliana.
-
Eu também. – Falou Isabela.
-
Então vamos lanchar! – Completou Marina
abrindo sua lancheira. De dentro tirou três bombons que dividiu entre as
amigas. Desembrulhou o seu e jogou o papel no chão.
Tio
João que a tudo assistia se levantou do banco e pegou o papel, jogando-o na
lixeira.
-
Marina, isto não se faz. Lixo deve ser
jogado na lata de lixo. – Disse ele sério.
-
Por que Tio João? Por que não posso
jogar no chão? – Perguntou a menina curiosa.
-
Porque suja a praça, não é Tio João? –
Falou Isabela.
-
Isto mesmo. Se todos jogassem papéis,
cascas de laranjas e outras coisas no chão ou na grama da praça, tudo ficaria
imundo. – Disse Tio João.
-
Ah, mas os lixeiros catam o lixo... –
Falou Juliana.
-
Sim, eles pegam o lixo cuidando da
limpeza, mas sozinhos eles não conseguem fazer todo o serviço e a praça,
Juliana, pertence a todos nós.
-
É minha também? – Perguntou Marina.
-
Sim senhora, a praça com seus bancos,
jardins e brinquedos é de todas as crianças e adultos da cidade.
-
Então nós temos que cuidar de tudo para
não estragar né? – Perguntou Isabela.
-
Isto mesmo. Vocês gostam de vir aqui
brincar não é?
-
É sim. – Responderam todas.
-
Pois é, então temos que cuidar para
manter limpos os bancos e o chão e conservar os brinquedos e os jardins. –
Falou Tio João.
-
Tio João, se a praça é nossa, então o
Parque e o Jardim Zoológico também são? – Perguntou Marina.
-
Sim, não só o Parque e o Zoológico, mas
as ruas também. Por isso devemos cuidar da limpeza dos passeios, deixar tudo
limpo. – Disse o Tio olhando em volta.
-
Eu não sabia que era rica.
Tio João riu.
-
Isso menina, todas essas coisas são as
nossas riquezas. São importantes para todos nós.
-
Os telefones públicos também? –
Perguntou Juliana.
-
Os telefones também. – Falou o tio
João.
-
Outro dia vi uns meninos estragando
nosso telefone público. – Disse a menina.
-
Isso é muito errado. Os telefones
públicos existem para nos ajudar. Para falarmos com amigos, dar recados e
avisos e até mesmo para pedir ajuda.
-
Se estragarmos o telefone como vamos
ligar pedindo ajuda?- Perguntou Marina.
-
Eu sempre achei que só a casa onde moro
e os brinquedos é que eram meus... – Falou Isabela pensativa.
-
Agora você sabe que não é assim.
-
Agora sabemos. – Falaram todas ao mesmo
tempo.
-
Oh gente, eu vi uns papéis caídos ali
no nosso jardim. – Falou Marina.
-
Então vamos pegá-los. – Gritou Juliana.
-
Isso mesmo vamos arrumar a nossa
praça... – Falou Isabela.
Assim
as três meninas descobriram uma nova brincadeira: cuidar da limpeza da praça.
Tio
João voltou para o banco e ficou assistindo.
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