Não se pode pensar o Patrimônio Cultural apenas como o construído ou mesmo com o acréscimo da natureza, sem se pensar nos seres humanos atuais e suas vivências cotidianas e produções imateriais.
O dia a dia que produz a cultura renovada de forma lenta e dinâmica que vai além das coisas do passado.
Afinal, as coisas do passado e as coisas naturais estão aqui e agora e são agregadoras de novos significados a todo instante. Sem o ser humano que lhe dê significado e utilidade contemplativa e prática, não se pode falar de Patrimônio Cultural.
Patrimônio não se sustenta sem seus vivenciadores/criadores.
A verdade é que os processos de proteção devem ser mais amplos.
O ideal é que houvesse apenas um processo de Proteção que abarcasse o Patrimônio material, imaterial, espaços de convivência e patrimônio natural.
Ou seja um processo de Tombamento/Registro com amplo envolvimento das comunidades vivenciadoras/criadoras e que pensasse a atuação manutenção, educação patrimonial e salvaguarda a curto, médio e longo prazo.
O Processo já deveria conter um Plano de salvaguarda, revitalização, recriação, restauro e educação com ampla participação da comunidade envolvida.
(Carlos Henrique Rangel).
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