A quem interessa a preservação do Patrimônio Cultural?
Aos órgãos de preservação ou às populações que vivenciam o bem?
Clara e óbvia deveria ser esta resposta: são as comunidades que utilizam, vivenciam e detém os bens, as principais interessadas.
Na prática, sabemos que não é bem assim. Interesses de classes e de visões políticas e até preconceituosas intervém e ditam as regras do que e o que tombar ou registrar.
Mas essas instituições e seus técnicos (donos da verdade), esquecem que, se não houver envolvimento dos principais interessados nada se preserva. Temos colegas que morrem de medo de comunidades... De gente.
E preferem realizar os trabalhos à revelia das populações.
Esquecem ou nunca souberam que, são elas as principais guardiães do patrimônio cultural.
O técnico detém conhecimento e técnica para tratar de intervenções e restauro e mesmo pesquisar, historiar e registrar o que ocorre com o bem, mas em nenhum momento pode deixar de dialogar e se relacionar com a comunidade, ouvindo, explicando, informando o que é preciso fazer e porque fazer.
O que não pode é se isolar e excluir a comunidade das questões relacionadas com o bem cultural.
Quem vive o bem precisa ser informado das diretrizes de intervenção no bem e seu entorno e, claro, participar da sua elaboração.
Nada em relação a um bem cultural deve ser decidido sem a participação e colaboração da comunidade envolvida.(Proteus).
O técnico detém conhecimento e técnica para tratar de intervenções e restauro e mesmo pesquisar, historiar e registrar o que ocorre com o bem, mas em nenhum momento pode deixar de dialogar e se relacionar com a comunidade, ouvindo, explicando, informando o que é preciso fazer e porque fazer.
O que não pode é se isolar e excluir a comunidade das questões relacionadas com o bem cultural.
Quem vive o bem precisa ser informado das diretrizes de intervenção no bem e seu entorno e, claro, participar da sua elaboração.
Nada em relação a um bem cultural deve ser decidido sem a participação e colaboração da comunidade envolvida.(Proteus).
FALAS
Que seja de ouro e pedras
preciosas...
Que seja obra prima de mestre
inigualável...
Se não me disser nada,
Sinto muito...
Nada será aos meus olhos,
Aos meus ouvidos...
Aos meus sentidos.
Só o que conheço posso
entender...
Só o que entendo posso
respeitar...
Se não sei de você,
Se não me fala um nada,
Que importa a mim?
Diga-me o meu mundo
E te farei meu.
Fala a mim...
Fala de mim...
Assim me será caro
Por que serei
Se for para mim. (Proteus).
Oi Carlinhos!!! Quanta saudade de todo aprendizado que você oferecia e todo seu trabalho no IEPHA! Nunca aprendi tanto, nunca conheci alguém tão engajado na área, com tamanha atenção para as pequenas cidades. Grande abraço!!
ResponderExcluirOnde você está? Sumiu?
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