PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

PATRIMÔNIO CULTURAL LEGAL E PATRIMÔNIO CULTURAL RECONHECIDO







PATRIMÔNIO CULTURAL LEGAL E PATRIMÔNIO CULTURAL RECONHECIDO

Já se tem como consenso que quem realmente define ou deveria definir o que é patrimônio cultural de um grupo é o próprio grupo.
Sem essa legitimidade qualquer bem alçado a condição de “Patrimônio Cultural” legal não se suportará. Será esquecido e alienado.
Também sabemos que, o chamado discurso patrimonial está intimamente ligado ao poder e em várias ou em todas as ocasiões foi utilizado por quem detinha o controle das instituições do Patrimônio Cultural, para reforçar ideologias ou visões de mundo.

Certo é, que, independentemente de quem detenha o poder, o que uma comunidade reconhece como suporte de sua memória, vai continuar utilizado, vivenciado e preservado sendo protegido legalmente ou não. 
Mesmo que sejam negligenciados ou ignorados pelos que assumiram a direção das instituições de proteção do patrimônio cultural e seus Conselhos supostamente e teoricamente definidos como “representantes das Comunidades”, esses bens culturais de valores diversos para os grupos culturais permanecerão para além dos desejos elitistas e preconceituosos.”

  (Carlos Henrique Rangel).


VALOR CULTURAL DE UM BEM
"Essa atribuição faz parte do jogo da memória e do esquecimento, pois é feita uma escolha pelos órgãos responsáveis e técnicos do que deve ser preservado, e a partir desta escolha são desenvolvidas políticas de preservação. Quando analisamos a dinâmica cultural, notamos que, para a preservação e continuação das práticas culturais, faz-se necessária a participação da sociedade, pois é ela quem dá legitimidade para a aplicação das políticas preservacionistas." 
(Angélica Kohls Schwanz. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL – A PEDAGOGIA POLÍTICA DO ESQUECIMENTO? Cadernos do LEPAARQ - Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimônio.
V. III, n° 5/6. Pelotas, RS: Editora da UFPEL. 2006. )






O QUE SOMOS
“Tudo que somos, que fazemos, que cremos, que acreditamos é parte de uma construção.
Somos como a casa, que foi um tijolo, uma parede.
Cada telha, cada reboco complementa a casa.
Cada elemento humano que a povoou, a complementa.
Assim somos nós.
Somos formados pelas coisas do passado, pelos lugares, pelo que nos ensinaram,
pelas músicas que ouvimos, pelas alegrias e tristezas individuais e coletivas.
Somos também construídos no presente e fazemos diferença para o futuro, que será pior ou melhor... Tudo depende de nós...
Dependo de vocês e vocês dependem de mim.
Somos elos de uma mesma corrente que puxa a humanidade para frente.
Minha sobrevivência depende da sua e a sua depende da minha.
Somos indivíduos, mas também somos plurais, coletivos.”
  (Carlos Henrique Rangel).

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