IMPORTANTE LEMBRAR:
Importante lembrar que, nada é
estático, imutável ou permanente na vida e isso vale para os bens culturais
imateriais e materiais.
As pessoas mudam e as comunidades
e seus bens culturais também.
As sociedades são dinâmicas e
dinâmicas também são as suas relações com os bens culturais.
Cada geração se relacionará com o
bem cultural à sua maneira, mesmo que seja educada e preparada para entendê-lo
como seus antecessores.
Suas vivências junto aos bens
culturais conferirão novas abordagens e novas memórias.
A “voz” do bem cultural soará
diferente para essas gerações e isso não é ruim.
Faz parte da dinâmica da vida e
do próprio bem cultural como obra aberta e caixa sem fundos, guardião de
incontáveis memórias e vivências.
Os bens “falam” e “falarão” de
forma diferente para cada novo ser iniciado em seus mistérios destinado a lhe
dizer quem é.
A alma do bem cultural precisa
transitar em cada ser humano para que ele o incorpore à sua identidade e simultaneamente
alimente e enriqueça esse bem com suas sempre novas e dinâmicas memórias e
vivências.
A caixa de lembrar que é o bem
cultural precisa acondicionar initerruptamente as vivências e memórias
diferenciadas dos membros de sua comunidade.
E por serem diferentes e únicas
essas novas memórias devem ser compartilhadas se somando às antigas memórias e
vivências.
Memórias precisam ser
compartilhadas para que outros possam lembrar e enriquecê-las com novas
memórias.
Importante lembrar sempre que,
toda memória que fortalece a autoestima de um povo, precisa e deve ser
compartilhada.
(Carlos Henrique Rangel).
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