PATRIMÔNIO CULTURAL E COMUNIDADES:
O que é percebível desde que se
fala em proteção do patrimônio cultural, é que sempre é mais fácil para as
instituições, fingirem que ouvem as comunidades.
Afinal, dá trabalho ouvir gente e
sempre incomoda a quem se acha dono da verdade.
O autoritarismo e a prepotência
sempre imperou, mesmo quando o discurso parecia dizer o contrário.
Atitudes individualistas
esporádicas também sempre ocorreram, mas eram o que eram: atitudes isoladas que
não conseguiam criar escola e se perdiam no grosso dos trabalhos das
instituições.
Não estou sendo cruel ou critico
demais.
Essa é a verdade.
Basta ver em que deram as
tentativas de projetos e programas de educação patrimonial (alguns muito bons)
que nunca criaram raízes, sendo substituídos por atividades burocráticas para
inglês ver.
Infelizmente, os municípios seguem
o mesmo caminho - com raras exceções.
Isso só vem piorando a medida que o
profissionalismo apaixonado vai dando lugar ao profissionalismo carreirista,
frio, acomodado e burocrático que está
contaminando todas as ações das
instituições.