A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO MATERIAL - REFLEXÃO:
Há de se pensar políticas urbanas eficazes e inovadoras para se preservar a arquitetura civil.
A proteção em si não garantirá a continuidade dos imóveis.
Muita coisa tombada já foi para o chão.
Sem um trabalho realmente efetivo e desejado, sem apoio das comunidades, sem a existência efetiva de um fundo do Patrimônio cultural e de um trabalho de educação patrimonial, nada será preservado.
Ficaremos com o patrimônio "bacana" oficializado e perderemos conjuntos importantes da arquitetura civil.
Não adianta tombar se não houver um plano de salvaguarda de fiscalização (com relatórios de estado de conservação e indicativos de ações), restauração e revitalização amplo para toda a cidade, pensado a curto, médio e longo prazo, prevendo a utilização dos recursos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural e Educação Patrimonial permanente.
Tombar e esquecer é típico das políticas de todos os órgãos de preservação.
Precisamos avançar para uma ação de proteção legal atrelada à políticas públicas, restauração, revitalização, utilização e transparência com apoio das comunidades envolvidas.
A política de "oba, oba", de "proteção para inglês vê" é a única efetiva e que sempre prevalece nos três níveis de proteção.
(Carlos Henrique Rangel).
Nenhum comentário:
Postar um comentário