SOBRE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Reforço a visão de que não pode ser apenas atividades aleatórias e soltas. Devem estar em um programa com duração determinada, com objetivos, metodologia, atividades bem definidas e listadas em cronograma de pelo menos 4 anos de duração. Educação patrimonial tem que ser feita no meio formal e informal e envolve também a difusão e promoção.
Importante salientar sempre que, a Educação Patrimonial tem que ser utilizada em todas as ações das instituições de patrimônio cultural, desde o inventário ao tombamento, obras de restauro e Registro do Imaterial, difusão e promoção.
Tem que incentivar a pensar e valorizar a diversidade cultural mas também ajudar na redescoberta dos patrimônios que foram esquecidos ou perderam o elo com as comunidades entendendo o por quê deste distanciamento...
Motivar os sentidos das comunidades para a valorização da autoestima descobrindo, redescobrindo e valorizando os referenciais locais sem perder de vista os bens culturais já legitimados.
Educação Patrimonial não pode ser paternalista e impositiva da opinião de um órgão ou instrutor.
Tem que ser democrática, aberta à troca de experiências e vivências entendendo os mundos individuais e coletivos e incentivando a relação entre eles.
Os bens culturais falam. E nunca falam a mesma coisa ou da mesma forma aos indivíduos ou grupos.
(Carlos Henrique Rangel - Historiador).
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