PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

PROTEUS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 22 ANOS

quinta-feira, 12 de julho de 2018

ARAXÁ - EM DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE ARAXÁ


IEPHA ABRE PROCESSO DE TOMBAMENTO PARA PROTEGER O CASARÃO DE ARAXÁ



JOSÉ E O CASARÃO
Uma História sem fim...
Autor: Carlos Henrique Rangel 


José era um operário destes que fazem casas.
Que destroem casas.
Erguem edifícios onde havia casas.

Neste dia José não estava fazendo nem construindo edifícios.
Junto com outros operários estava demolindo uma grande e antiga casa.

Neste dia trabalhou muito, derrubando paredes com sua marreta, quebrando tijolos, destruindo pinturas.
Quando o dia terminou, sentou cansado em um degrau de escada.
Seus amigos foram embora, mas ele ficou mais um pouco olhando o trabalho feito. Adiantado, mas ainda não terminado.
Foi então que ouviu uma voz.
Voz rouca, quase distante.
- José...
- Quem está me chamando? Quem está aí? – Perguntou José se levantando.
- Sou eu José – disse a voz.
- Quem? Se mostre, por favor... – Pediu José assustado.
- Já estou me mostrando, estou em toda parte – Disse a voz.
- Não entendo... Que brincadeira é essa? – Perguntou José preocupado.
- Não é nenhuma brincadeira, José. Sou eu, a casa que você destrói.- Disse a voz.
- A casa? – Espantou José.
- Sim, a casa.
- Mas casas não falam – Respondeu José.
- Casas falam e sentem José...
- Devo estar sonhando...
- Não José, você não esta sonhando. Te vi aqui sozinho e achei que podia conversar com você.
- O que quer de mim? – Perguntou o operário tremendo.
- Apenas conversar... Apenas falar... Apenas lamentar...
- Lamentar?
- É... Eu sofro sabia? Sofro por deixar esta terra que eu vi crescer.
- Não sabia que as casas sentiam... – Exclamou José.
- As casas sentem sim. E têm memória também. – Disse a voz.
- Memória?
- É, me lembro ainda do primeiro tijolo que fui, da casa que me tornei... O belo casal que abriguei... Marina nasceu no quarto lá em cima. Depois veio Manuel... Manuel cresceu e se casou. Veio morar em mim. Marina também se casou mas não ficou. Foi para longe... Vinha de vez em quando... Quando os pais morreram parou de vir...
Foi Manuel que me mandou pintar com os barrados coloridos de frutas. Sua mulher me trocou os vidros por estes que você ajudou a quebrar...
- Desculpa – Pediu José.
- Eh ... Ao meu redor a cidade ia mudando...Crescendo, se povoando... Os carros puxados a cavalo foram substituídos pelos carros a motor... Manuel comprou um Ford... Um dia a mulher do Manuel faleceu e ele ficou só com os filhos.
- Coitado... – Lamentou José.
 Marcos, Maria e Fernanda brincavam muito descendo e subindo estas escadas... Rabiscavam-me com seus lápis, me derramavam tinta... Manuel ficava com raiva e me consertava. Eu não ligava... Até gostava...
 Quietinha em meu lugar ouvia falar de guerras e rumores de guerras...Uma doença que matou muita gente... Gripe Espanhola...Manuel reformou o banheiro... Ficou lindo...
- O que aconteceu depois? – Perguntou José.
- Manuel ficou velho, os meninos cresceram, estudaram, casaram, mudaram... Quase não vinham mais... Eu e Manuel assistíamos as mudanças...As modas indo e vindo... O som do rádio, depois a televisão... Os prédios substituindo as casas amigas da vizinhança... Barulho, muito barulho... Aí Manuel morreu... Fiquei só de vez.
- Os meninos não vieram ficar com você? – Perguntou José com os olhos cheios de lágrimas.
- Ninguém me quis...Fiquei fechada um tempo...Os vidros sendo quebrados por meninos...Doía... A solidão doía mais...
De vez em quando um mendigo dormindo na varanda... O fogo de sua fogueira queimando as paredes... Depois...Venderam-me, me esqueceram e aqui estou sendo demolida por vocês...
- Mas que injustiça – Disse José.
- É a vida José... – Disse a casa com sua voz fraquinha.
- Mas toda esta história... Tudo será destruído com você... – Exclamou José.
- Infelizmente é assim... Mas estou aliviada, pelo menos uma pessoa sabe.
- Em tantos anos destruindo e construindo casas, nunca havia pensado que as casas pudessem ter vida.
- Elas têm. Vidas impregnadas das vidas dos que a fizeram e habitaram. Nas paredes, nos lustres, no ranger de cada porta, um pouco dos habitantes permanece. A alma de um tempo, de vários tempos... Seus amores, suas dores, seus modos de viver e ver o mundo... Somos vivas porque abrigamos vidas... Muito mais que isto, abrigamos memórias...
José ficou pensativo.
- É noite José, eu já não tenho mais luz para te iluminar. Vá para sua casa e pense em tudo que te contei. Amanhã eu
sei, não estarei mais aqui.
José não disse nada. Pegou sua mochila e saiu da casa em ruínas.
Amanhã ele não voltaria.
FIM







sexta-feira, 6 de julho de 2018

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - UMA VISÃO


UMA VISÃO SOBRE A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

O público alvo, objeto de uma ação de Educação Patrimonial não é uma caixa vazia esperando para ser preenchida.

Ele detém conhecimentos sobre si mesmo e sobre o seu mundo e necessita apenas, ser estimulado a ouvir/sentir o que se encontra em seu interior, na essência de sua comunidade e nos espaços e coisas que a permeiam e rodeiam.

As ações de Educação Patrimonial precisam estimular esse conhecimento latente que se encontra no grupo a ser trabalhado, fazendo com que se lembre ou se redescubra nos objetos, lugares, ações, manifestações e recriações, fruto do seu grupo/comunidade/bairro/cidade/nação.

Esses estímulos sensoriais, visuais, auditivos, olfativos, gustativos e sentimentais devem se realizar por meio:

- De atividades e exercícios que provoquem e estimulem no indivíduo, o entendimento de seu ambiente familiar, seu cotidiano e a relação das coisas materiais e imateriais com essa vivência do dia a dia.

- De atividades e ações que possam despertar essa intimidade perdida ou adormecida, entre os bens culturais materiais e imateriais, o indivíduo e sua coletividade.

- De visitas orientadas a lugares e bens culturais de importância coletiva onde o grupo será provocado, por meio de exercícios e atividades, a descobrir/redescobrir, conhecer e se reconhecer no bem cultural.

Conceito básicos devem ser trabalhados sim, mas não com o intuito de se transformarem em conhecimento de segunda mão, repetidos sem sentido. Esses conceitos devem ser o alicerce da redescoberta individual e coletiva do conhecimento latente adormecido no consciente e inconsciente desses homens e mulheres envolvidos no projeto de Educação Patrimonial.

Ao final do Projeto de Educação Patrimonial, mudanças ocorrerão tanto no grupo trabalhado como nos instrutores envolvidos e será diferente de indivíduo para indivíduo.

                                                                                                                        Carlos Henrique Rangel

quinta-feira, 5 de julho de 2018

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - JOGO BINGO CULTURAL

BINGO CULTURAL
Autor: Carlos Henrique Rangel

Como Jogar?

Trata-se de um jogo de bingo conceitual.





1 - O jogo é composto de Cartela e fichas.

2 - As fichas devem ser recortadas e colocadas em uma sacola.
3 - Distribua uma Cartela a cada jogador/aluno.

4 - Retire uma ficha e leia o seu conteúdo.

5 - O jogador tem que encontrar na sua Cartela, a resposta ao texto da ficha sorteada.

Exemplo: Ficha: "Cultura"
Resposta certa na Cartela de bingo: "Modo de ser, fazer e agir de um povo."


6 - Continue a retirar as fichas e a ler os conteúdos até que um jogador preencha totalmente a cartela e grite: BINGO.


 7 - Quem ganha o jogo?
Ganha o jogo quem preencher toda a Cartela corretamente.



ALGUMAS CARTELAS DE BINGO.

Para visualizar melhor, clique na cartela.







FICHAS PARA SORTEIO
Para visualizar melhor, clique nas fichas.
As fichas devem ser recortadas e colocadas em uma sacola








BINGO PATRIMONIAL
Autor: Carlos Henrique Rangel

Como Jogar?

Trata-se de um jogo de bingo para crianças de 3 a 6 anos .


1 - O jogo é composto de Cartela e fichas.

2 - As fichas devem ser recortadas e colocadas em uma sacola.

3 - Distribua uma Cartela a cada jogador/aluno.

4 - Retire uma ficha e leia o seu conteúdo.

5 - O jogador tem que encontrar na sua Cartela, a imagem correspondente ao nome do bem cultural que consta da ficha.


Exemplo: Ficha: "Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário"

Resposta certa na Cartela de bingo: Será a foto da Igreja Matriz na cartela.



6 - Continue a retirar as fichas e a ler os conteúdos até que um jogador preencha totalmente a cartela e grite: BINGO.

 7 - Quem ganha o jogo?

Ganha o jogo quem preencher toda a Cartela corretamente.

 

PAPEIZINHOS PARA SORTEIO



Igreja Matriz de N. S. de Oliveira/Oliveira.



Igreja de São Francisco de Assis da Pampulha/ BH.



Igreja de Santo Antônio de Itaverava.



Locomotiva de Itaúna



Fundação Calmon Barreto/ Araxá.



Rio São Francisco



Estação Central – Museu de Artes e ofícios/ Belo Horizonte.



Fazenda Boa Esperança/ Belo Vale.



Artesanato do Jequitinhonha



Santuário de N. S. da Lapa/ Vazante








sexta-feira, 29 de junho de 2018

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - O VERDADEIRO SENTIDO


ORIGINAL

Autor: Carlos Henrique Rangel



Ninguém pode te ensinar a gosta de uma coisa

Se essa coisa não for para você.

É assim com os nossos bens culturais.

Esses só são “bens culturais”

porque de alguma forma são importantes

Para uma coletividade.

Mas as coletividades

são formadas por indivíduos que têm vivencias próprias

e nenhum bem cultural “fala” da mesma forma às pessoas.

Eu não posso te ensinar a gostar de um bem cultural.

Esse bem precisa fazer parte de você.

Precisa te dizer algo.

Eu só posso te mostrar alguns caminhos

mas é você que vai caminhar.

O gostar de um bem cultural não pode ser de segunda mão.

Você não vai gostar só porque eu gosto.

Cada indivíduo sentirá esse “bem” de forma única e original

porque únicos e originais somos todos nós.



PERDER

Autor: Carlos Henrique Rangel


Uma coisa é não saber.

Outra é esquecer.

Posso perder por não saber.

Posso perder por esquecer.

Esquecer não é não saber

É a perda de algo

Pela incapacidade de reter.

Para não perder é preciso lembrar.

Para não perder e preciso ensinar.

Assim:

Não perderei mais por esquecer.

Não perderei mais por não saber.




O Espírito do Lugar/ O Lugar do espírito
Autor: Carlos Henrique Rangel

Cada lugar tem seu espírito
Aquele algo que se sente no ar.
O cheiro de alho na véspera do almoço.
O vento da manhã...
O cheiro de terra molhada...
O padeiro gritão pão...
Os meninos com bola.
O namoro depois da missa...
A ponte
O rio
O cheiro do rio...

A noite tem gente nos bancos...
Ainda...
Domingo tem jogo
Hoje é dia de compra,
O Robinho vai carregar...
Os bares estão cheios...
Nenhum foguete...
O time perdeu.
A praça está cheia...
A noite tem pizzaria.
Amanhã é segunda-feira...
Cedo todo mundo ao colégio...
Ônibus cheio...
Meu espírito está cheio do lugar
Há sempre lugar para as lembranças...
Sempre haverá.




A VERDADEIRA PROTEÇÃO 

Autor: Carlos Henrique Rangel

 A verdadeira proteção se faz nas ruas...

No suor do dia a dia...

No fazer de novo a mesma ladainha...

Comemorar o que se comemora dia após dia...

Mês após mês... Ano a ano...

Ontem foi Reis...

Amanhã o samba do Carnaval...

Ao nascimento do menino que foi Rei vem

a sua tragédia comemorada na Semana...

Aquela que se diz Santa...

E mais vem logo depois...

E tudo isso acontece na terra

e nas coisas feitas de terra.

Amassada por mãos de homens

que se fazem eternos nestas coisas de homens...

Que se fazem e se deixam

lembrar nestas coisas de homens...

Por quê?

Por que lembrar é não esquecer...

Lembrar é continuar...

É não se perder...




ETERNIDADE

Autor: Carlos Henrique Rangel

 São nas ruínas

De homens e coisas

Que vislumbro a eternidade.

Sempre haverá

Dias e rugas...

Tempo e idade...

Envelhecer é a sina de tudo,

E eu que nada sou

Desço a montanha

Bem acompanhado.

São nas ruínas

Que vislumbro o que foi.

Mas as coisas e seres envelhecidos

São muitas vezes

Mais do que foram.

São nas ruínas

De coisas e homens

Que vislumbro a eternidade.



LEMBRANÇAS

Autor: Carlos Henrique Rangel

 De tanto lembrar sou lembrança.

Pois lapidei minhas lembranças

Para lembrar melhor...

O essencial...

Concentrei tudo o que sou

Em um momento...

Síntese de todas as histórias...

Para lembrar melhor...

Não esquecer me motiva a vida

Mesmo que seja

Uma memória pasteurizada

Compactada em meu ser.

De tanto lembrar

Sou lembranças...

Mesmo que recortada...

Sintetizada...

Reinventada em sua simplicidade...

Eu sou porque  lembro...

Por que lembro sou.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - PROJETOS E RELATÓRIOS DE PROJETOS


MODELO PARA PROJETO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL  

O Projeto de Educação Patrimonial deve conter os seguintes itens:



1- Nome do Projeto

Deve ser relacionado com a temática a ser abordada no Projeto de Educação Patrimonial.



 2 – Mês e ano de sua elaboração do Projeto.



 3 – Sumário – Deve conter a divisão do trabalho e suas respectivas páginas.

            Ex.: Introdução, Justificativa, Público-alvo, Objetivos, Metodologia,

            Cronograma, Orçamento, Produtos, Equipe Técnica, Referências

            Bibliográficas.



 4 – Justificativa

            Relatar a relevância do Projeto para o município ou comunidade. 
O porque e  para que o projeto é importante. 
Por que realizar essas escolhas específica do projeto em detrimento de outras opções.



5 – Público-Alvo: A quem destina o Projeto. 
Quem será contemplado pelos trabalhos.



6 – Objetivos

      O que se pretende alcançar com o Projeto. 
Onde se pretende chegar com a realização do Projeto.



7– Metodologia

Como o projeto vai ser realizado. 
Quais métodos e técnicas serão utilizados para a realização. 
Quais atividades serão realizadas. 
Como serão realizadas e que questões serão trabalhadas em cada atividade.


8– Cronograma

O Cronograma deve relacionar as atividades com o tempo para a sua realização.
Quanto tempo vai durar cada atividade/ação/fase do Projeto?
Quando será realizada?
O cronograma deve conter os seguintes itens em forma de quadro:
- Mês/Ano
– Atividade/Ação/Fase
– Método/Técnica (como vai ser feita. O que vai ser feito)
– Tempo da Atividade
 – Objetivo (o que se pretende com a atividade)
– Avaliação (dos resultados da Atividade).



9– Orçamento

Custo estimado para a execução do Projeto em todas as suas etapas. 
Quanto está previsto se gastar. 
Quais as fontes de recursos disponíveis para cada atividade/fase do Projeto. 
Materiais necessários para a realização de cada atividade/fase. 
Despesas diversas.





10– Produtos
Quais os produtos que serão gerados durante e ao final da execução do projeto.
Ex.: peças teatrais, painéis, cartilhas, cartazes, exposições, trabalhos de campo, redações, etc.

11– Equipe Técnica
Quem participará do Projeto?
Deve ser identificado os membros da equipe e as parcerias – se houver – e definir as atribuições de cada membro.
Deve identificar o Coordenador Geral e os coordenadores específicos de cada atividade/fase/ação.

12– Referências Documentais
Quais foram as fontes/documentos consultado para a elaboração do Projeto.



ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

A – ÁREA DE DESENVOLVIMENTO:

Informe a área de desenvolvimento da ação conforme a definição da DN 2018 do CONEP:
1.SETOR MUNICIPAL DE PATRIMÔNIO CULTURAL; 2. ESCOLAS; 3.LOCAIS DE MEMÓRIA COLETIVA; 4.OBRAS DE CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO.

APRESENTE:

1 - O TÍTULO DO EVENTO OU AÇÃO:

2 – APRESENTAÇÃO DA AÇÃO:
Texto apresentando a Ementa/programa do conjunto de ações desenvolvidas ou curso.
Informe claramente:
De que se trata a atividade?
Qual a motivação/relevância/justificativa para a realização da atividade?
Quais os objetivos da ação/atividade?

3 – NOME E QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL RESPONSÁVEL

Informe quem é o responsável por ministrar o curso/palestra ou responsável/coordenador/instrutor pela atividade de educação patrimonial a se realizar e sua qualificação profissional.

4 – PÚBLICO ENVOLVIDO:

- Informe a quem se dedica a atividade/ação.
  Aqueles que foram envolvidos na atividade direta ou indiretamente.
- Quem foi contemplado? (Faixa etária, escolaridade, região, condição socioeconômica,
  hábitos culturais, função, etc.) Participantes: Professores, Agentes Culturais,
  Conselheiros, alunos (informe a série/ano).
- Informe o número dos participantes.

5 – DATA E DURAÇÃO:

Informe a data do evento/ação. Se for uma ação que engloba vários dias informe todos os dias.
Informe a duração da atividade/ação em horas ou dias.

6 – ANÁLISE CRÍTICA DA ATIVIDADE/AÇÃO:

- Descrição minuciosa da ação/atividade em todas as suas fases. Detalhe tudo que aconteceu. Não economize informações:
. O que foi feito?
Ex.: Visita Guiada ou curso/palestra. No caso de Cursos ou Palestras, informe detalhadamente o conteúdo abordado.


. Onde foi feita? (local onde foi feita a atividade)
Ex.: Igreja.

. Quando foi feita?
Ex.: Na parte da manhã do dia 2 de julho de 2018.

.  Como foi feita cada atividade?
    Ex.: A visita se iniciou na Escola e seguindo um roteiro em mapa chegou à igreja. Os participantes divididos em grupos foram motivados a observar o interior da igreja e a responder aos exercícios de uma folha didática.

 . O que foi trabalhado?
   Ex.: A história, arquitetura e acervo de arte aplicada e bens móveis da Igreja.
  

 . Que material foi usamos para fazer a atividade?
   Ex.: Mapas e folhas didáticas ou questionários

 . O que alcançamos com a atividade? (O que os participantes apreenderam com a atividade?).

 . Produtos gerados ou alcançados.
    Ex.: Folhas didáticas/Questionários preenchidas (os), redações, desenhos, maquetes, cartazes, peça teatral.

. Como foram divulgados, expostos à comunidade/escola?
  Ex.: Exposição no aniversário da cidade.

- Avaliação dos resultados obtidos pela/com a atividade:
    . Foi satisfatório? 
    . Cumpriu os objetivos total ou parcialmente? Por que?
    . Quais os problemas encontrados?
    . Quais as soluções para os problemas?

7 – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO:

Deve apresentar no mínimo 8 fotos coloridas de cada fase da atividade.
A legenda das fotos deve descrever/identificar o que está ocorrendo na imagem.
Deve conter local, data e autoria da foto.

Obs.: Sempre consulte a Deliberação Normativa do CONEP ao produzir o relatório, evitando futuros problemas.



B - ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE ATIVIDADES:

1 - Visitas Guiadas:
      Antes da visita deve ser feito uma preparação expositiva sobre o local a ser visitado, realizada pelo professor ou coordenador da atividade.

      A visita deve conter atividades no local e em sala de aula.
Estas atividades podem ser:
- O preenchimento de questionário/folha didática com perguntas referentes ao bem cultural a ser visitado a serem respondidas no local e também em sala de aula.
- Entrevista a ser realizada com o responsável/detentor do bem cultural com perguntas elaboradas pelos próprios alunos/visitantes.

      Devem gerar produtos que serão expostos na sala de aula ou em exposição em evento pré-agendado.

2 – Festas não são atividade de educação patrimonial em si.
      Para ter esse caráter devem conter atividades que levem o aluno a uma mudança de
      atitude sobre o evento. Exemplo: Pesquisas histórica com entrevistas sobre a festa,
      resgate de manifestações passadas, encenações artísticas, etc.

3 – Educação Patrimonial em obras de restauro:
      A simples inauguração de uma obra de restauro ou visita a uma obra de restauro
      não configura educação patrimonial.
      Deve conter explicações sobre a intervenção prestada por um responsável.
      Deve conter atividades e exercícios sobre o bem cultural ou sobre as profissões        
      envolvidas na restauração.

4 – Sobre Cartilhas:
       Explique como, por que, por quem foi feita.
       Relate quantos exemplares foram publicados.
       Como foi difundida/utilizada e que produtos gerou.
      - Encaminhe um exemplar da cartilha junto ao relatório.
      Obs.: A simples publicação da cartilha não configura atividade de Educação
       Patrimonial.

5 – Sobre Cursos, Palestras ou Oficinas:
      Informe os objetivos do curso, palestra, oficina de forma clara.
      Apresente o conteúdo do curso ou palestra. O que foi abordado/ensinado?
      Apresente fotografias específicas do professor/instrutor, em ação.
      Apresente fotografias gerais do público alvo e específicas das atividades ocorridas
      durante o curso/palestra/oficina.
      Apresente em anexo materiais usados no curso/palestra/oficina: Apostilas,
      exercícios, jogos, mapas de percepção, etc.
     
6 – Produção midiática/divulgação:
      Explique com ocorreu a divulgação e distribuição dos convites, folders, cartazes, etc.
      Locais de distribuição/ divulgação.

      Apresente em anexo ao relatório, folders, cartazes, apostilas, cartilhas, etc.
     Explique os recortes de jornais que estão divulgando eventos de educação patrimonial.
      - A simples apresentação da produção midiática, sem qualquer explicação, nada diz.